A
missão é considerada estratégica e histórica, pois poderá marcar o primeiro
lançamento comercial de um veículo espacial a partir do território brasileiro,
reforçando o papel do Brasil no mercado global de lançamentos espaciais.
Inicialmente,
o lançamento estava previsto para a última quarta-feira (17), mas foi adiado
após a identificação de uma anomalia no sistema de refrigeração do oxidante do
combustível durante a fase final de checagem dos sistemas. A Innospace optou
pela substituição dos componentes para garantir a segurança da operação.
Uma
nova tentativa foi realizada na sexta-feira (19), mas acabou sendo interrompida
devido ao funcionamento anormal de uma válvula de ventilação instalada no
tanque de metano líquido do segundo estágio do foguete. Segundo a empresa, o
componente é essencial para o controle da pressão interna do veículo.
Em
nota, a Innospace explicou que, caso a válvula não funcione corretamente na
posição fechada, a pressão pode continuar aumentando, o que poderia provocar
uma falha estrutural no lançador. Após a suspensão da operação, os combustíveis
foram drenados com segurança e o foguete reposicionado na horizontal para
inspeção detalhada.
De
acordo com a empresa, não foram identificadas outras anomalias além da válvula.
Uma peça reserva está disponível, e a verificação final será realizada após a
substituição, com base na análise da causa do problema.


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