O
assunto ganhou força após publicação da jornalista Malu Gaspar, de O Globo, que
relatou suposta pressão do ministro Alexandre de Moraes sobre Gabriel Galípolo,
atual presidente do Banco Central, para que não houvesse intervenção no Banco
Master. A narrativa teve como base informações atribuídas a fontes do mercado
financeiro.
Antes
disso, a mesma colunista havia divulgado a existência de um contrato firmado
entre o Banco Master e um escritório de advocacia ligado à esposa do ministro, Viviane
Barci, no valor de R$ 3,2 milhões mensais. Advogados ouvidos por veículos da
imprensa classificaram o contrato como fora dos padrões usuais do mercado,
embora não haja, até o momento, decisão judicial que aponte ilegalidade.
O
Banco Master, comandado por Daniel Vorcaro, vinha ampliando sua base de
clientes ao oferecer aplicações com rentabilidade elevada, chegando a índices
de até 140% do CDI, o que gerou reação de concorrentes, especialmente do BTG
Pactual, liderado por André Esteves. A estratégia teria provocado pressões
junto ao Banco Central e ao Ministério da Fazenda para uma eventual
intervenção.
Em
2024, o Banco Master acabou sofrendo intervenção do Banco Central, sob a
justificativa de riscos ao sistema financeiro. Mesmo após a medida, o embate
ganhou novos capítulos, com a disseminação de suspeitas e versões que passaram
a circular com intensidade na chamada “Faria Lima”, principal centro financeiro
do país.
O
caso também reacendeu debates sobre o uso de informações não confirmadas,
baseadas em relatos informais, no noticiário político-econômico. Especialistas
ouvidos por diferentes veículos alertam para os riscos de transformar disputas
de mercado em narrativas de desgaste institucional sem provas conclusivas.
Até o momento, Alexandre de Moraes não foi formalmente acusado nem responde a processo relacionado aos fatos narrados, e nenhuma investigação oficial confirmou as acusações divulgadas. O tema segue em acompanhamento pelo STF e por órgãos de controle, enquanto o debate público se intensifica. Por enquanto é só o “ouvi dizer”, nenhum documento ou prova foi apresentada pela jornalista do Globo que, em tempos passados, era a repórter número 1 da Lavajato.
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