quinta-feira, 25 de dezembro de 2025

Grande mídia volta os canhões contra Alexandre de Moraes em sintonia com interesses da Faria Lima

                  Uma intensa disputa nos bastidores do mercado financeiro, apelidada de “guerra da Faria Lima”, tem movimentado a mídia brasileira nos últimos dias e alcançado o Supremo Tribunal Federal (STF). O episódio envolve bancos privados, autoridades do sistema financeiro e o ministro Alexandre de Moraes, em meio a acusações, especulações e versões conflitantes divulgadas por colunas e blogs especializados.

O assunto ganhou força após publicação da jornalista Malu Gaspar, de O Globo, que relatou suposta pressão do ministro Alexandre de Moraes sobre Gabriel Galípolo, atual presidente do Banco Central, para que não houvesse intervenção no Banco Master. A narrativa teve como base informações atribuídas a fontes do mercado financeiro.

Antes disso, a mesma colunista havia divulgado a existência de um contrato firmado entre o Banco Master e um escritório de advocacia ligado à esposa do ministro, Viviane Barci, no valor de R$ 3,2 milhões mensais. Advogados ouvidos por veículos da imprensa classificaram o contrato como fora dos padrões usuais do mercado, embora não haja, até o momento, decisão judicial que aponte ilegalidade.

O Banco Master, comandado por Daniel Vorcaro, vinha ampliando sua base de clientes ao oferecer aplicações com rentabilidade elevada, chegando a índices de até 140% do CDI, o que gerou reação de concorrentes, especialmente do BTG Pactual, liderado por André Esteves. A estratégia teria provocado pressões junto ao Banco Central e ao Ministério da Fazenda para uma eventual intervenção.

Em 2024, o Banco Master acabou sofrendo intervenção do Banco Central, sob a justificativa de riscos ao sistema financeiro. Mesmo após a medida, o embate ganhou novos capítulos, com a disseminação de suspeitas e versões que passaram a circular com intensidade na chamada “Faria Lima”, principal centro financeiro do país.

O caso também reacendeu debates sobre o uso de informações não confirmadas, baseadas em relatos informais, no noticiário político-econômico. Especialistas ouvidos por diferentes veículos alertam para os riscos de transformar disputas de mercado em narrativas de desgaste institucional sem provas conclusivas.

Até o momento, Alexandre de Moraes não foi formalmente acusado nem responde a processo relacionado aos fatos narrados, e nenhuma investigação oficial confirmou as acusações divulgadas. O tema segue em acompanhamento pelo STF e por órgãos de controle, enquanto o debate público se intensifica. Por enquanto é só o “ouvi dizer”, nenhum documento ou prova foi apresentada pela jornalista do Globo que, em tempos passados, era a repórter número 1 da Lavajato. 

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