De
acordo com Rondon, o PDV será aberto em janeiro de 2026 e poderá alcançar até 15
mil empregados ao longo de 2026 e 2027. O programa integra um conjunto de
medidas voltadas à redução de custos e ao reequilíbrio financeiro da empresa,
que acumula prejuízos bilionários nos últimos anos.
Segundo
o presidente dos Correios, o PDV exigirá um investimento inicial estimado em R$
1,1 bilhão, mas permitirá uma redução de 18% nos gastos com a folha de
pagamento, resultando em uma economia anual de cerca de R$ 1,4 bilhão apenas
com pessoal.
“O
PDV é voluntário, não esteriliza a força de trabalho da empresa e não aumenta a
judicialização. Há um acordo que nasce e se resolve por si. Além disso,
conseguimos programar o programa de acordo com a real necessidade da empresa”,
afirmou Rondon.
O
plano de reestruturação prevê ainda outras ações de contenção de despesas, que
juntas devem gerar uma economia total de R$ 5 bilhões até 2028. Entre elas,
está a alienação de imóveis sem uso operacional, com expectativa de arrecadar
cerca de R$ 1,5 bilhão em receitas extraordinárias.
Apesar das medidas anunciadas, Rondon reconheceu que o resultado negativo da empresa deve se manter até o fim deste ano. Segundo ele, o prejuízo acumulado de R$ 6 bilhões até setembro não deve sofrer alterações significativas até dezembro. A expectativa da gestão é que os efeitos positivos do plano comecem a ser percebidos a partir de 2027.
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