De acordo com o
levantamento, o país registrou 48,9 milhões de pessoas vivendo com menos de US$
6,85 por dia (cerca de R$ 694 mensais corrigidos), limite considerado pelo
Banco Mundial para definir a linha da pobreza. Em 2023, esse contingente havia
sido de 57,6 milhões de brasileiros.
O estudo evidencia ainda que
2024 marcou o terceiro ano consecutivo de queda no número de pobres,
aprofundando a recuperação iniciada após o impacto socioeconômico da pandemia
de covid-19, que elevou os índices de vulnerabilidade entre 2020 e 2021.
Evolução da pobreza no
Brasil:
2012: 68,4 milhões
2019: 67,5 milhões
(pré-pandemia)
2020: 64,7 milhões
2021: 77 milhões
2022: 66,4 milhões
2023: 57,6 milhões
2024: 48,9 milhões
A proporção de pessoas
abaixo da linha de pobreza, que era de 34,7% em 2012, chegou a 36,8% no pico da
pandemia, em 2021. Desde então, os índices vêm recuando ano a ano, chegando a
31,6% em 2022 e atingindo 23,1% em 2024.
O pesquisador André Geraldo
de Moraes Simões, responsável pelo estudo no IBGE, destaca que parte da queda
registrada em 2020 se deveu ao impacto dos programas emergenciais criados
durante a pandemia, como o Auxílio Emergencial. Ele ressalta também que, em
2024, houve avanço significativo no combate à extrema pobreza, definida pelo
Banco Mundial como renda inferior a US$ 2,15 por dia (cerca de R$ 218 mensais).
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O número de brasileiros
nessa condição caiu de 9,3 milhões em 2023 para 7,4 milhões em 2024 — uma
redução de 1,9 milhão de pessoas. Com isso, a proporção da população em extrema
pobreza chegou ao menor patamar da série histórica, passando de 4,4% para 3,5%.
Os dados reforçam a
importância de políticas sociais estruturadas e da retomada do emprego formal,
que vêm contribuindo para a melhoria das condições de vida da população.
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