A decisão foi comunicada em
cerimônia no Palácio do Campo das Princesas, com a presença do presidente do
Tribunal de Justiça, Ricardo Paes Barreto, do vice-presidente Fausto de Castro
Campos e do presidente eleito da Corte, Francisco Bandeira de Mello.
Com a nomeação, Carlos Gil,
de 42 anos, assume a vaga destinada à advocacia, trazendo experiência como conselheiro
estadual da OAB-PE e desembargador titular do TRE-PE. Ele possui pós-graduação
em Direito Eleitoral, Direito Penal e Processual Penal.
No entanto, o anúncio gerou
críticas e frustração entre setores da advocacia e movimentos pela
representatividade feminina, já que a lista formada pelo TJPE incluía duas
mulheres: Diana Câmara e Adriana Caribé. Diana e Carlos Gil empataram com 44
votos, seguidos por Adriana Caribé, com 30 votos.
Com essa decisão, Raquel
Lyra desperdiçou a chance de ser a primeira governadora de Pernambuco a colocar
uma mulher no mais alto posto do Judiciário estadual, em um momento em que a
presença feminina ainda é reduzida nos espaços de poder do Estado.
A nomeação será oficializada nos próximos dias, com a posse de Carlos Gil no TJPE, encerrando mais uma escolha marcada por debates sobre gênero, meritocracia e representatividade no sistema de Justiça pernambucano.
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