Flávio do Cartório e o
primeiro vice-presidente da Câmara, Professor Eduardo (PSD), foram presos na
terça-feira (18) por suspeita de lavagem de dinheiro. O presidente teve mandado
de prisão expedido nesta segunda fase da operação; já Professor Eduardo, detido
em flagrante, recebeu alvará de soltura na quarta-feira (19).
O Instituto Filhos de
Ipojuca, inicialmente autorizado a executar projetos esportivos, recebia
valores próximos de R$ 250 mil. Após alterar sua finalidade para incluir
serviços na área da saúde, passou a firmar contratos milionários financiados
por emendas impositivas. Conforme o delegado Ney Luiz Rodrigues, provas apontam
que a associação pertence de fato ao vereador, incluindo declarações em
prestação de contas e contas de luz em nome dele ou de seu pai.
Na nova etapa da operação,
também foram presos o presidente do Instituto Filhos de Ipojuca e um empresário
que prestava serviços ao município. Além disso, foram cumpridos 19 mandados de
busca e apreensão em Ipojuca, Recife e Bezerros. A primeira fase da Operação
Alvitre ocorreu em outubro.
Durante a prisão de Flávio
do Cartório, policiais encontraram anotações que indicam possível prática de
“rachadinha”, com registros de nomes de servidores e valores que totalizam R$
345 mil, sugerindo controle mensal de repasses. Celulares, documentos e outros
materiais também foram apreendidos.
Além disso, no dia 28 de
outubro, uma mulher de 46 anos foi morta no quintal de casa pouco após ir
à Delegacia de Porto de Galinhas para depor sobre o caso. Simone Marques
da Silva era professora universitária e seria ligada uma das mulheres
investigadas no esquema.
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