sexta-feira, 21 de novembro de 2025

João Campos detalha riscos estruturais e defende decisão de interditar a Ponte Giratória para evitar colapso

               A retomada do funcionamento da Ponte 12 de Setembro, a Ponte Giratória, segue como uma das principais demandas da população do Recife, mas o prefeito João Campos afirmou que a interdição foi uma medida necessária para evitar o risco de colapso da estrutura. Em entrevista à Rádio Folha FM, o gestor revelou que laudos técnicos apontaram deteriorações graves, incluindo a corrosão completa de cabos de aço essenciais ao suporte da ponte.

“Se você me perguntar se é bom fechar a ponte, é lógico que não. Mas é o que é certo. Um engenheiro calculista industrial, o melhor de Pernambuco, identificou risco iminente de queda da ponte. Se nós não tivéssemos feito isso, ela poderia ter caído”, explicou Campos.

As obras iniciaram em setembro de 2023 e, inicialmente, tinham previsão de quatro meses. Porém, ao atingir 65% de execução, novas etapas de quebra do concreto revelaram a corrosão total de cabos da área protendida da estrutura, o que obrigou a Prefeitura a abrir uma nova licitação. Com isso, o investimento passou de R$ 9,4 milhões para R$ 14,3 milhões.

A Ponte Giratória é estratégica: liga os bairros do Recife e de São José, funciona como rota de escape para a Zona Sul e é utilizada diariamente por pedestres. O prefeito reforçou que a decisão de interditar a via foi tomada com base em critérios técnicos e que a prioridade é garantir segurança à população. 

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