A decisão contraria a
expectativa gerada na semana passada, quando o próprio presidente havia
anunciado que colocaria o projeto em votação nesta terça-feira (18). Porto
justificou a mudança afirmando que os deputados alertaram para o elevado volume
de dívidas já autorizadas à gestão. Desde o início do governo Raquel Lyra, em 2023,
a Alepe aprovou aproximadamente R$ 11 bilhões em operações de crédito,
nacionais e internacionais.
O presidente ainda elevou o
tom das críticas ao comentar a postura do Executivo. “A administração
estadual está mais para banqueira e imobiliária que para governadora”,
declarou, citando a compra do prédio da Neoenergia, na Avenida João de Barros,
para instalação da nova sede da Secretaria de Educação — atualmente localizada
na Várzea, Zona Oeste do Recife.
A reação ocorre um dia após
Raquel Lyra orientar sua base a votar contra a Proposta de Emenda
Constitucional que fixa em 2% da receita corrente líquida (RCL) o valor
destinado às emendas parlamentares a partir de 2027. Diante do desgaste, Álvaro
Porto decidiu não incluir a PEC na ordem do dia.
Com o adiamento, a disputa
política entre o Executivo e o Legislativo estadual ganha novo capítulo,
intensificando o clima de tensão entre o Palácio do Campo das Princesas e a
Alepe.
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