Com 380 metros de extensão e
11 metros de altura, a nova ponte será um marco arquitetônico e de sustentabilidade.
O investimento total é de R$ 236,4 milhões, sendo R$ 180 milhões destinados à
ponte e R$ 56,4 milhões às intervenções viárias. A obra será coordenada pela URB
e tem prazo de execução de 38 meses.
João Campos ressaltou o
caráter histórico e estratégico da iniciativa:
“A nova ponte e a
requalificação da III Perimetral são feitos esperados há mais de 60 anos e
terão um impacto significativo na cidade. Será uma ponte estaiada, feita para
reduzir os impactos ambientais e as desapropriações dos dois lados do rio”,
afirmou o prefeito.
A estrutura adotará o
sistema “extradorso”, que combina a tecnologia das pontes estaiadas e em viga,
tornando-a mais leve e sustentável, além de preservar a navegabilidade do Rio
Capibaribe.
A ligação começará no bairro
do Cordeiro, pela Avenida Professor Estevão Francisco da Costa, e seguirá até Casa
Forte, com dois acessos — um pela Rua Dona Olegarinha e outro pela Rua Jorge
Gomes de Sá, próximo ao Parque Santana. A bifurcação foi pensada para melhorar
o fluxo e distribuir o tráfego de forma equilibrada.
Segundo João Campos, o
projeto vai conectar grandes vias como as avenidas Rui Barbosa, Rosa e Silva,
General San Martin e Caxangá, criando novos corredores de mobilidade.
“Vamos reduzir o
tempo e a distância de deslocamento, integrando diversos modais — ônibus,
ciclovias e calçadas acessíveis — para que o Recife avance em mobilidade urbana
sustentável”, destacou o prefeito.
Além da ponte, o edital prevê a requalificação de 17 vias que compõem o complexo viário da III Perimetral, totalizando 7,3 km de extensão, com melhorias de drenagem, iluminação pública, paisagismo, calçadas acessíveis, ciclofaixa de 1,2 km, modernização de 13 abrigos de ônibus e recuperação da Praça Flor de Santana.
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