De acordo com o Ministério
Público, Bove ignorou sucessivas determinações judiciais, demonstrando “claro
desprezo às restrições impostas”, o que motivou o pedido de prisão. O órgão
também solicitou que a Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp) adote
providências diante da gravidade dos fatos.
A denúncia traz relatos de episódios
de violência física e psicológica durante o relacionamento de mais de dois anos
entre o deputado e a influenciadora. Segundo o documento, Lucas intimidava
Cíntia com armas de fogo, que manuseava e apontava para ela “como se fosse uma
brincadeira”, enquanto fumava maconha. Há ainda o registro de que o parlamentar
chegou a arremessar uma faca contra a perna da vítima e beliscava e apertava
seus seios com força, inclusive na presença de terceiros.
Cíntia Chagas denunciou Bove
no ano passado, relatando uma série de abusos. O deputado foi indiciado pela
Polícia Civil em 29 de setembro pelos crimes de perseguição e violência
psicológica. O inquérito foi concluído em 15 de setembro e encaminhado à
Justiça.
Em agosto deste ano, o Conselho
de Ética da Alesp arquivou a denúncia que poderia levar à cassação do
parlamentar por quebra de decoro. Com o avanço do processo criminal, porém, o
caso volta a pressionar a Casa Legislativa a se posicionar diante das novas
acusações.
A defesa de Lucas Bove ainda não se manifestou publicamente sobre o novo pedido de prisão.
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