O entorno da Praça dos Três
Poderes recebeu efetivo extra da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF),
que deve permanecer de prontidão até 12 de setembro, prazo estimado para a
conclusão do julgamento. Paralelamente, começou a funcionar uma Célula
Presencial Integrada de Inteligência, instalada na sede da Secretaria de
Segurança Pública do DF (SSP-DF).
A estrutura reúne órgãos de
segurança locais e nacionais, responsáveis por monitorar tanto a movimentação
de pessoas em Brasília quanto as redes sociais, permitindo a adoção de medidas
preventivas em caso de riscos identificados.
A partir desta terça-feira,
o STF estará sob um esquema de segurança compartilhado entre a Polícia Judicial
Federal e a SSP-DF. Qualquer tipo de manifestação ou acampamento nas imediações
do tribunal está expressamente proibido.
Agentes farão rondas
constantes e abordagens com revista de mochilas e bolsas de quem transitar
pelas proximidades. Uma atenção especial é voltada para a possibilidade de ações
isoladas de apoiadores de Bolsonaro, consideradas de alto risco pelas
autoridades.
O policiamento utilizará
também drones com tecnologia de imagem térmica, que realizarão varreduras
diurnas e noturnas para detectar movimentos suspeitos.
Apesar das restrições, o
julgamento já atrai grande público e deve modificar a rotina no centro de
Brasília. Mais de 3 mil pessoas se inscreveram para acompanhar as sessões
presencialmente, em vagas limitadas abertas ao público.
O caso também mobilizou
ampla cobertura jornalística: 501 profissionais de imprensa, entre brasileiros
e estrangeiros, solicitaram credenciamento para acompanhar o processo.
O principal réu do
julgamento é o próprio Jair Bolsonaro, que responde por ter supostamente
participado da articulação para tentar reverter o resultado das eleições de
2022. Embora não esteja obrigado a comparecer, o ex-presidente poderá assistir
às sessões presencialmente, caso obtenha autorização do relator, ministro Alexandre
de Moraes, já que atualmente cumpre prisão domiciliar determinada no âmbito da
ação penal.
O julgamento no STF deve marcar um dos capítulos mais decisivos da crise política recente no Brasil, com possíveis repercussões no cenário eleitoral de 2026. Autoridades de segurança reforçam que todas as medidas preventivas estão sendo tomadas para garantir a ordem e a integridade do tribunal e de seus membros durante o processo.
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