sábado, 13 de setembro de 2025

Simone Tebet reúne empresários em São Paulo e reforça vínculo com Lula e programas sociais

               Em um jantar realizado na última quinta-feira (11) no apartamento de Sérgio Zimerman, proprietário da rede Petz, a ministra do Planejamento, Simone Tebet (MDB), encontrou-se com representantes do setor empresarial paulista, incluindo nomes críticos ao governo Lula. O evento, organizado pelo grupo de advogados progressistas Prerrogativas, trouxe à mesa discussões sobre política, economia e programas sociais, além de colocar a ministra no centro das articulações para a corrida eleitoral de 2026.

Entre os presentes estavam Alberto Saraiva (Habbis), Alexandre Costa (Cacau Show), Alfredo Khoury (Grupo Catuai), João Adib (Cimed) e o ex-governador João Doria Jr., do grupo Lide. Empresários relataram à coluna do site Metrópoles que, embora o clima tenha sido cordial, Tebet manteve o foco em seu perfil político e em sua trajetória, destacando o vínculo pessoal com São Paulo, estado onde criou suas duas filhas e onde reside parte de sua família.

A ministra, cuja transferência de domicílio eleitoral do Mato Grosso do Sul para São Paulo tem sido alvo de especulação, apareceu liderando a pesquisa AtlasIntel sobre a disputa ao Senado paulista. Durante o encontro, ela afirmou ter um “amor” por São Paulo, mas evitou confirmar se aceitará disputar o Senado em 2026.

Além do aspecto eleitoral, Tebet defendeu com firmeza o governo Lula, em especial os programas sociais. O debate se acirrou quando Gilberto Zaborowsky, dono da construtora Zabo, criticou a suposta falta de mão de obra qualificada, relacionando o problema ao Bolsa Família. Em resposta, a ministra explicou que cerca de um milhão de famílias deixaram de receber o benefício em julho deste ano após conseguirem emprego formal, reforçando a percepção de que os programas sociais podem atuar como um mecanismo de inclusão e capacitação econômica.

No decorrer do jantar, Tebet também compartilhou detalhes de sua negociação para apoiar Lula no segundo turno das eleições de 2022. Segundo relatos, a tratativa foi rápida e direta, culminando na apresentação de uma carta solicitando apoio a alguns projetos, além da formalização de seu apoio ao petista.

O encontro, portanto, serviu não apenas para estreitar laços entre a ministra e empresários, mas também para reforçar sua posição política como ponte entre o MDB, o setor produtivo e o governo federal, em um momento decisivo para o planejamento das eleições de 2026.

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