Entre os personagens
retratados estão nomes de grande relevância, como Carlos de Lima Cavalcanti,
Barbosa Lima Sobrinho, Eraldo Gueiros Leite, Marco Maciel, Jarbas Vasconcelos,
Eduardo Campos e Paulo Câmara. A atual governadora, Raquel Lyra, não integra a
coletânea por ainda estar no exercício do cargo.
O livro dedica atenção
especial ao período que antecede e sucede o golpe militar de 1964, quando Miguel
Arraes foi retirado do poder e passou 14 anos exilado na Argélia. Outra figura
de destaque é Agamenon Magalhães, que abriu mão do governo de Pernambuco para
assumir o Ministério da Justiça no governo Getúlio Vargas.
Magno também revisita nomes
como Paulo Guerra, responsável pela criação do Hospital da Restauração — hoje
batizado com seu nome —, e Cid Sampaio, que fundou a Companhia Pernambucana de
Borracha Sintética (Coperbo), marcos importantes no desenvolvimento do Estado.
“Todos os retratados
nesta obra se cercaram de mentes brilhantes, mas também cometeram erros, o que
é natural”, escreve o autor nas primeiras páginas,
reforçando a proposta de um olhar crítico e equilibrado sobre os líderes
políticos.
Este é o 14º livro da
carreira de Magno Martins, que já se consolidou como um dos principais
cronistas da vida política de Pernambuco. Os Leões do Norte tem prefácio do
advogado Maurício Rands e conta com depoimentos de nomes de peso do jornalismo
e da ciência política, como Fernando Rodrigues e Marcelo Tognozzi (Poder 360), Júlio
Mosquéra (TV Globo) e o cientista político Antônio Lavareda. Magno já lançou o
livro em Arcoverde, Buíque, Venturosa e outras dezenas de cidades pernambucanas.
Mais do que resgatar trajetórias, a obra propõe uma reflexão sobre os rumos do Estado e a herança política deixada por aqueles que estiveram à frente do Palácio do Campo das Princesas.
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