terça-feira, 23 de setembro de 2025

Simone Tebet anuncia candidatura ao Senado em 2026 e reforça apoio de Lula

                Em entrevista concedida à Folha de São Paulo nesta segunda-feira (22), a ministra do Planejamento, Simone Tebet (MDB), confirmou que se coloca como candidata ao Senado Federal nas eleições de 2026. Segundo ela, a iniciativa está alinhada à necessidade de um “Senado equilibrado e forte”, especialmente diante de ameaças à independência do Poder Judiciário, conforme destacou.

“Na eleição de 2026, o Senado vai ser o baluarte da democracia. Sabemos o projeto que a extrema direita tem para o Brasil, que é colocar o Poder Judiciário sob jugo da política brasileira. Então, em função disso, a princípio, eu sou candidata ao Senado”, declarou Tebet.

A ministra ainda revelou que conversou com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sobre a possibilidade de concorrer. “O presidente Lula conversou comigo, achando que talvez seja importante eu ser candidata ao Senado. Na mesma semana, uma pesquisa me colocou com mais de 30% das intenções de voto em São Paulo, e também em posição de destaque em Mato Grosso do Sul”, afirmou. No entanto, Tebet ressalta que a decisão ainda não é definitiva. “Não vamos tratar disso antes do final do ano. É uma avaliação inicial, considerando se vale a pena eu ser candidata, porque o Brasil vai precisar de um Senado forte e racional”, explicou.

O nome de Simone Tebet tem ganhado visibilidade como alternativa para a disputa pelo Senado em São Paulo, especialmente pelo respaldo do presidente Lula. A candidatura, porém, pode envolver mudanças partidárias e ainda depende de definições sobre os candidatos da esquerda ao governo estadual.

A corrida paulista pelo Senado é considerada estratégica, dada a prerrogativa da Casa em deliberar sobre processos de impeachment de ministros do Supremo Tribunal Federal (STF). Além de Tebet, nomes como o vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) e o ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), também são cotados pela esquerda. Parte do PT defende que esses dois líderes seriam mais indicados para concorrer ao governo estadual do que ao Senado.

Analistas políticos observam que a confirmação de Tebet como candidata poderá reconfigurar alianças no estado e elevar ainda mais a disputa pelo controle do Senado, tornando o pleito de 2026 um dos mais observados do país. 

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