“Na eleição de 2026,
o Senado vai ser o baluarte da democracia. Sabemos o projeto que a extrema
direita tem para o Brasil, que é colocar o Poder Judiciário sob jugo da
política brasileira. Então, em função disso, a princípio, eu sou candidata ao
Senado”, declarou Tebet.
A ministra ainda revelou que
conversou com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sobre a possibilidade
de concorrer. “O presidente Lula conversou comigo, achando que talvez
seja importante eu ser candidata ao Senado. Na mesma semana, uma pesquisa me
colocou com mais de 30% das intenções de voto em São Paulo, e também em posição
de destaque em Mato Grosso do Sul”, afirmou. No entanto, Tebet ressalta
que a decisão ainda não é definitiva. “Não vamos tratar disso antes do
final do ano. É uma avaliação inicial, considerando se vale a pena eu ser
candidata, porque o Brasil vai precisar de um Senado forte e racional”,
explicou.
O nome de Simone Tebet tem
ganhado visibilidade como alternativa para a disputa pelo Senado em São Paulo,
especialmente pelo respaldo do presidente Lula. A candidatura, porém, pode
envolver mudanças partidárias e ainda depende de definições sobre os candidatos
da esquerda ao governo estadual.
A corrida paulista pelo
Senado é considerada estratégica, dada a prerrogativa da Casa em deliberar
sobre processos de impeachment de ministros do Supremo Tribunal Federal (STF).
Além de Tebet, nomes como o vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) e o ministro
da Fazenda, Fernando Haddad (PT), também são cotados pela esquerda. Parte do PT
defende que esses dois líderes seriam mais indicados para concorrer ao governo
estadual do que ao Senado.
Analistas políticos observam que a confirmação de Tebet como candidata poderá reconfigurar alianças no estado e elevar ainda mais a disputa pelo controle do Senado, tornando o pleito de 2026 um dos mais observados do país.
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