O presidente havia iniciado
2025 com instabilidade política e econômica, além da chamada "crise do
Pix". Dois meses depois, seus índices chegaram ao pior nível dos seus três
mandatos: aprovação em 24%, reprovação em 41% e avaliação regular em 32%. A
partir de então, os números ficaram estagnados até julho, quando a aprovação
subiu para 29%, a reprovação ficou em 40% e a avaliação regular em 29%.
O levantamento também
questionou a avaliação pessoal do trabalho pessoal de Lula como presidente. O
resultado permaneceu estável: 48% aprovam, ante 46% em julho, enquanto a
reprovação oscilou de 50% para 48%.
Comparando ao ex-presidente
Jair Bolsonaro (PL), Lula aparece em vantagem no mesmo momento do mandato. Após
dois anos e nove meses no Planalto, o atual presidente tem 33% de aprovação,
contra 22% de Bolsonaro nesse ponto da linha do tempo. À época, o ex-presidente
registrava 53% de reprovação e 24% de avaliação regular.
Lula é mais bem
avaliado entre nordestinos (45% de ótimo/bom), eleitores com menor escolaridade
(40%), pessoas de 45 a 59 anos (40%) e os mais pobres (39%). Já a maior
rejeição vem do Sul (52%), dos evangélicos (52%), das faixas de renda acima de
dois salários mínimos (de 47% a 51%) e de quem tem curso superior (46%).
Na segmentação, o petista
viu sua aprovação saltar de 38% para 45% no Nordeste, seu reduto histórico,
dentro de uma margem de erro de quatro pontos. Também registrou avanço entre os
evangélicos, grupo majoritariamente alinhado ao bolsonarismo: passou de 18%
para 27% de ótimo/bom, ainda que a desaprovação siga elevada.
A pesquisa ouviu 2.005
pessoas com mais de 16 anos em 113 cidades entre os dias 9 e 10 de setembro. A
margem de erro é de dois pontos porcentuais para mais ou para menos.
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