sexta-feira, 19 de setembro de 2025

Pernambuco recebe novos centros de reabilitação e investimento de R$ 2,26 milhões

            Pernambuco foi contemplado com um investimento anual de R$ 2,26 milhões do Ministério da Saúde para reforçar a Rede de Cuidados à Pessoa com Deficiência (RCPD). O recurso garantirá o custeio da nova habilitação da Associação PODE, em Pesqueira, que passa a atuar como Centro Especializado em Reabilitação (CER) auditiva e intelectual. Além disso, o estado terá mais dois novos centros, em Garanhuns e Serra Talhada, financiados pelo Novo PAC Saúde.

O anúncio ocorreu nesta quinta-feira (18), dentro da programação da Semana Nacional de Luta da Pessoa com Deficiência. Para o superintendente do Ministério da Saúde em Pernambuco, Rosano Carvalho, a medida representa um avanço significativo no acesso a serviços especializados.

“O investimento mudará a vida de inúmeras pessoas no município e na região, lembrando que estamos no Agreste, marcado por lutas e dificuldades. Com esses recursos, a rede de atenção básica em saúde também será qualificada para se especializar ainda mais no atendimento às pessoas com deficiência, promovendo inclusão e garantindo dignidade nesse serviço”, destacou.

No Brasil, a ampliação da assistência soma R$ 72 milhões, contemplando 71 novos serviços da RCPD em 18 estados e no Distrito Federal. Estão previstos:

Habilitação de 23 novos CERs;

Custeio adicional para 33 unidades já existentes;

Entrega de 15 veículos de transporte sanitário adaptado;

Ampliação de serviços em oito centros já instalados.

As ações integram o programa “Agora Tem Especialistas” e incluem a construção de 23 CERs com recursos do Novo PAC Saúde, em um investimento de R$ 207 milhões. O projeto arquitetônico dos novos centros prevê ambientes inovadores, como jardins terapêuticos e salas multissensoriais, voltados especialmente para crianças e adultos com Transtorno do Espectro Autista (TEA).

Durante o anúncio, em Brasília, o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, também lançou a nova Linha de Cuidado para o TEA, voltada ao diagnóstico precoce e à integração do tratamento. O protocolo orienta profissionais da atenção primária a rastrear sinais de autismo em todas as crianças entre 16 e 30 meses, incorporando testes como o M-Chat no atendimento de rotina.

A iniciativa prevê intervenções precoces, planos terapêuticos individualizados e apoio direto a famílias e cuidadores, fortalecendo a integração entre a atenção básica e os serviços especializados.

Com esse conjunto de medidas, Pernambuco e o Brasil avançam em uma política pública que alia inclusão, prevenção e inovação, assegurando maior dignidade às pessoas com deficiência e suas famílias. 

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