A denúncia questionava a
contratação de uma empresa de serviços de automatização, mas após análise técnica
o MPC-PE não identificou provas que configurassem ilegalidade no procedimento.
Com a decisão, Dani Portela
classificou o resultado como esperado e reforçou que sempre esteve convicta de
que sua conduta estava dentro da legalidade.
“A decisão não é uma
surpresa para mim. Sempre estive convicta de que a verdade viria à tona e de
que essa ação do gabinete do ódio cairia por terra”,
afirmou a deputada.
Ela destacou ainda que o
processo trouxe especulações e dúvidas que, segundo ela, abalaram sua imagem
pública:
“Essa denúncia causou
danos significativos à minha reputação, mas agora posso seguir integralmente
com o trabalho parlamentar e como presidente da Comissão de Cidadania, Direitos
Humanos e Participação Popular da Alepe”, completou.
Apesar da decisão, Manoel
Medeiros divulgou nota pública reafirmando as acusações. Segundo ele, a
auditoria não foi suficiente para desconstruir os elementos que apresentou na
denúncia.
Medeiros sustenta que a
empresa contratada surgiu logo após Dani Portela assumir o mandato, pertence a
um parente próximo de seu marido, não teria sede física conhecida e passou a
receber mais de R$ 23 mil mensais em contratos da Assembleia Legislativa de
Pernambuco.
“São quase meio
milhão de reais de recursos públicos destinados a uma empresa criada às
pressas. O fato de o MPC chamar atenção para como funcionam as verbas de
gabinete é um avanço. Por isso considero que minha denúncia não foi descartada,
mas sim remetida ao TCE”, disse.
O ex-assessor também relatou
enfrentar riscos pessoais após a denúncia:
“Respeito as
instituições de controle e seguirei firme nesse propósito de trazer à tona esse
tipo de gasto público, ainda que sob risco de arapongagem e perseguição
pessoal, incluindo ameaças veladas. Combater a corrupção em Pernambuco não pode
ser crime.”
O processo agora seguirá
para o Tribunal de Contas do Estado (TCE-PE), que poderá aprofundar a análise
sobre os contratos questionados. Enquanto isso, a decisão do MPC-PE encerra o
trâmite dentro do órgão, assegurando momentaneamente a deputada de que não há
indícios de irregularidade em sua gestão de gabinete.
O episódio expõe mais uma vez o ambiente de embates políticos e denúncias que tem marcado a cena pernambucana, envolvendo parlamentares, ex-integrantes do governo e órgãos de fiscalização.
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