O relator do caso, ministro Alexandre
de Moraes, abriu a votação destacando que a existência do crime já está
consolidada pelas instâncias judiciais.
“Não há dúvidas de
que houve uma tentativa de golpe de Estado. O que se discute é autoria, se os
réus participaram, porque não há nenhuma dúvida, em todas essas condenações e
mais de 500 acordos de não persecução penal, de que houve tentativa de golpe,
com uma organização criminosa que gerou dano ao patrimônio público”,
afirmou Moraes em seu voto.
Segundo o ministro, atos que
caracterizam tanto a tentativa de golpe de Estado quanto a formação de uma
organização criminosa já foram reconhecidos pelo plenário do STF em mais de 474
ações penais, com resultado de 9 votos a 2.
A denúncia da Procuradoria-Geral
da República (PGR) sustenta que Jair Bolsonaro liderava um esquema estruturado,
com divisão de funções e hierarquia definida, cujo objetivo seria restringir ou
suprimir a atuação do Judiciário e depor, por meio de violência ou grave
ameaça, o governo democraticamente eleito.
Atualmente, o ex-presidente
cumpre prisão domiciliar em outro processo e continua alegando inocência em
relação às acusações.
O julgamento em curso deverá definir se Bolsonaro e os demais réus serão responsabilizados por sua suposta participação na tentativa de golpe, em um processo considerado crucial para a defesa do Estado Democrático de Direito.
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