sábado, 13 de setembro de 2025

Fundaj e Jornal do Commercio anunciam digitalização de mais de um século de acervo histórico

            A Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj) e o Jornal do Commercio (JC) firmaram uma parceria histórica que promete ampliar o acesso à memória de Pernambuco e do Brasil. O projeto prevê a digitalização integral do acervo do JC, reunindo mais de 106 anos de produção jornalística, que serão disponibilizados ao público de forma gratuita e online.

Na última quarta-feira (03), o diretor de jornalismo do Sistema Jornal do Commercio de Comunicação (SJCC), Laurindo Ferreira, esteve no campus Anísio Teixeira, da Fundaj, em Apipucos, Recife, para conhecer os detalhes da iniciativa.

O projeto foi aprovado em edital nacional da Finep (Financiadora de Estudos e Projetos), vinculada ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), em parceria com o Ministério da Cultura (Minc). A proposta vencedora foi apresentada pelo Centro de Documentação e Estudos da História Brasileira (Cehibra), da Fundaj.

Com um investimento de R$ 5,5 milhões, a execução ficará a cargo da Fundação Apolônio Salles de Desenvolvimento Educacional (FADURPE). O trabalho não se limita à digitalização: também envolve ações de preservação, restauração, pesquisa e divulgação de acervos históricos e culturais.

Segundo o diretor de Memória, Educação, Cultura e Arte da Fundaj, Túlio Velho Barreto, embora o Cehibra possua um acervo vasto, com estimativa entre 800 mil e 1 milhão de documentos, a digitalização do Jornal do Commercio foi definida como prioridade.

Laurindo Ferreira ressaltou a relevância da iniciativa para a democratização do acesso ao conteúdo produzido ao longo de mais de um século:

“O JC tem uma tradição grande de relacionamento com a Fundação. Retomar essa parceria é muito importante pra gente, que está dando um passo significativo para transformar todo o conteúdo do jornal acessível para todos”, afirmou.

O diretor lembrou ainda que a parceria entre o jornal e a Fundaj já rendeu pesquisas e trabalhos de grande impacto em áreas como violência, cultura, alimentação do Nordeste e política, resultando em reportagens, livros e prêmios.

Com a digitalização, pesquisadores, estudantes, jornalistas e a sociedade em geral terão acesso irrestrito a mais de um século de informações sobre Pernambuco e o Brasil, fortalecendo a preservação da memória coletiva e estimulando novos estudos.

A iniciativa coloca o JC e a Fundaj na vanguarda da preservação digital, garantindo que a história não apenas seja preservada, mas também compartilhada com futuras gerações em qualquer lugar do mundo. 

👉 Acompanhe mais notícias e curta nossas redes sociais:

📸 Instagram   👍 Facebook

Nenhum comentário:

Postar um comentário