Além do diretor da ANM, foi
preso também Rodrigo de Melo Teixeira, ex-diretor da Polícia Federal na
Diretoria de Polícia Administrativa, cedido à Companhia de Pesquisa de Recursos
Minerais (CPRM) e suspeito de ser sócio de uma empresa de mineração.
A ação da PF cumpre 22
mandados de prisão temporária e 79 mandados de busca e apreensão em Belo
Horizonte (MG) e outras regiões de Minas Gerais. A Justiça Federal determinou
ainda o sequestro e bloqueio de bens no valor de R$ 1,5 bilhão.
No total, 17 pessoas são
alvo de prisão preventiva, sendo que 15 já foram presas e duas continuam
foragidas. Entre os principais investigados estão empresários e agentes
públicos:
Alan Cavalcante do
Nascimento – apontado como chefe do grupo criminoso;
Helder Adriano de Freitas –
sócio de Alan na empresa Mineração Gutesiht, responsável por articular
favorecimento junto a órgãos ambientais;
João Alberto Paixão Lages –
também sócio de Alan e articulador do esquema;
Fernando Baliani da Silva –
funcionário estadual da FEAM afastado;
Breno Esteves Lasmar –
do Instituto Estadual de Florestas (IEF), afastado;
Fernando Benício de Oliveira
Paula – do Conselho Estadual de Política Ambiental (Copam),
afastado.
Segundo a investigação, o
grupo controla mais de 40 empresas, com destaque para a holding Minerar S/A,
atuando na exploração de minério de ferro em regiões críticas de Minas Gerais. Mais
de R$ 3 milhões teriam sido pagos em propina, incluindo pagamentos mensais a
alguns agentes públicos para favorecer os interesses do conglomerado.
A PF destacou que alguns
investigados receberam dois mandados de prisão por inquéritos distintos, que
investigam corrupção, organização criminosa, lavagem de dinheiro e vazamento de
informações, reforçando a complexidade e o alcance do esquema.
A operação representa um grande avanço no combate à corrupção e fraudes ambientais no setor de mineração, com impactos diretos sobre a fiscalização e licenciamento de empreendimentos estratégicos em Minas Gerais.
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