O Simepe informou que, caso
confirmado, o número representará 61,5% do corpo clínico de obstetras do
hospital. O cenário acende um alerta sobre a capacidade de manutenção do
atendimento em uma das unidades de saúde mais importantes do estado.
A entidade sindical explicou
que, inicialmente, havia divulgado 49 pedidos de desligamento, mas após revisão
corrigiu o número para 33. Já o Imip contesta, afirmando ter recebido
oficialmente 30 cartas de demissão até o momento.
A possibilidade de um
aumento no número de demissionários não é novidade. Desde julho, quando 48
obstetras assinaram uma carta de intenção de desligamento, os médicos já
alertavam para a sobrecarga de trabalho, remuneração considerada baixa, falta
de valorização profissional e dificuldades estruturais enfrentadas no hospital.
Mesmo após reuniões entre a direção do Imip e a categoria, não houve avanços em
pautas como reajuste salarial e melhorias nas condições de trabalho.
Segundo o Simepe, os
obstetras que entregaram suas cartas de demissão “continuam abertos ao diálogo”
e cumprirão o prazo legal de 30 dias de aviso prévio, enquanto aguardam uma
possível reabertura de negociações.
Em nota divulgada na
quinta-feira (18), o Imip confirmou ter dado início a um plano de
reestruturação do serviço de obstetrícia, com o objetivo de manter a continuidade
dos atendimentos e preservar a segurança dos pacientes durante a fase de
transição. A instituição também comunicou oficialmente a situação à Secretaria
Estadual de Saúde de Pernambuco (SES-PE).
A expectativa agora recai sobre o andamento das negociações entre a gestão do hospital e os médicos, em um momento em que a saúde pública do estado busca alternativas para evitar o comprometimento do atendimento materno-infantil.
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