Segundo o documento técnico,
não foi possível comprovar a existência de direcionamento ou de elementos que
justificassem a anulação da licitação. Embora tenham sido encontradas falhas
pontuais, os auditores reforçam que tais problemas não comprometem a validade
nem a continuidade do contrato.
Um dos principais pontos
questionados pela oposição, o sigilo das notas atribuídas pela subcomissão
técnica, também foi descartado no relatório. Os auditores destacaram que as
notas já haviam sido devidamente disponibilizadas e que o ocorrido se tratou
apenas de um erro formal. “Não há que se falar em alteração das notas
pela comissão organizadora, tampouco em comunicação que evidencie
descumprimento dos princípios da imparcialidade”, diz o parecer.
A conclusão corrobora a
defesa apresentada pela gestão da governadora Raquel Lyra (PSD), que desde o
início sustentava a lisura do processo licitatório. Para os técnicos, as
correções apontadas foram de ordem meramente formal e não afetaram o resultado
do certame.
Apesar do relatório, o
processo ainda seguirá em tramitação no TCE. O Poder Executivo será notificado
para apresentar manifestação e, posteriormente, o caso será analisado pela
Primeira Câmara do órgão. Há possibilidade de os conselheiros divergirem do
posicionamento dos auditores durante o julgamento.
Antes do parecer técnico, o
contrato havia sido alvo de cautelares concedidas pelos conselheiros do TCE,
que determinaram sua suspensão. No entanto, a decisão foi contestada e
revertida no Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE), que concedeu liminar
contra a medida. Diante da derrota, os conselheiros recorreram também ao STF,
mas a Corte Suprema decidiu em favor da governadora Raquel Lyra, mantendo a
execução do contrato.
O TJPE ainda analisará o mérito do mandado de segurança, mas, até o momento, as decisões judiciais e o relatório técnico do TCE reforçam a legalidade do processo conduzido pelo Governo de Pernambuco.
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