O movimento é uma resposta à
aprovação, pela Câmara dos Deputados, da chamada PEC da Blindagem — apelidada
por críticos de “PEC da Bandidagem” — que dificulta a abertura de processos
contra parlamentares e amplia a sensação de impunidade no Congresso Nacional.
De acordo com os
organizadores, a mobilização em Arcoverde não é apenas de partidos, mas de toda
a sociedade, reunindo vozes diversas em defesa da democracia e contra
retrocessos institucionais. “Esse é um movimento que transcende legendas,
cores ou ideologias. É um chamado da sociedade para dizer não à blindagem e sim
à justiça”, afirmaram representantes locais da articulação.
O ato em Arcoverde faz parte
de uma jornada de lutas que ganha força com a adesão de artistas, intelectuais,
sindicatos e movimentos sociais em todo o país. No Rio de Janeiro, o protesto
terá ares históricos: Chico Buarque, Caetano Veloso e Gilberto Gil voltam a se
reunir, quase seis décadas após a emblemática Passeata dos Cem Mil, em 1968. Na
época, eles enfrentaram a ditadura militar e a censura; agora, levam sua música
e voz à praia de Copacabana, em um show gratuito às 14h, como abertura
simbólica da resistência à PEC da Blindagem.
As manifestações deste
domingo buscam reforçar que a luta contra a anistia e a impunidade é um
compromisso coletivo, que envolve desde cidades do interior, como Arcoverde,
até grandes centros urbanos como o Rio de Janeiro e São Paulo. Para os
organizadores, é um chamado para que a democracia seja defendida nas ruas, pela
força da união popular.
Outros locais com atos confirmados no domingo:
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