Durante participação no
programa Passando a Limpo, Raquel afirmou que a análise prolongada do pedido de
crédito refletia uma tentativa de “fazer política menor” e de “atrapalhar o
crescimento” do Estado. A governadora ressaltou ainda que a operação só foi
possível graças ao equilíbrio das contas públicas, mas alertou que a morosidade
impôs perdas:
“Se o dinheiro não
tiver em caixa, se não tiver garantia de concluir a obra, eu não faço. Então,
quando trava uma operação de crédito, eu agora vou correr atrás do prejuízo”,
disse.
A resposta veio de imediato
pelo presidente da Alepe, que classificou as falas como uma “saída
previsível e constrangedora” do governo. Para Porto, a gestão estadual
tenta, mais uma vez, transferir responsabilidades:
“O atual governo,
como se sabe, vem terceirizando responsabilidades desde que assumiu. Já jogou
culpa nas costas da gestão anterior e agora acusa a oposição”,
criticou.
O deputado destacou que,
desde 2023, a Assembleia já aprovou mais de R$ 10 bilhões em empréstimos a
pedido do Executivo, muitos deles com o aval da própria oposição. Ele também questionou
a aplicação dos recursos já liberados, estimados em R$ 2,8 bilhões, sem
resultados concretos:
“De proveitoso nessa
narrativa só mesmo o fato de que Pernambuco precisa e espera, de verdade, que a
gestão corra atrás do prejuízo. Afinal, depois de dois anos e quase nove meses
o que se vê é atraso, ineficiência e incapacidade de fazer até mesmo
licitações. O Estado vive hoje entre anúncios e manchetes, enquanto o povo quer
ação e entregas”, acrescentou.
O embate amplia a tensão política entre Executivo e Legislativo e expõe a disputa de narrativas em torno da execução orçamentária e da capacidade de gestão do governo estadual, em um momento decisivo para a retomada de obras e projetos estruturadores em Pernambuco.
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