Capital pernambucana acumula
saldo positivo de 14.990 vagas com carteira assinada, impulsionada
principalmente pelos setores de Serviços e Comércio
Apesar de uma leve retração
no mês de junho, o Recife encerrou o primeiro semestre de 2025 com um
desempenho expressivo na geração de empregos formais. De acordo com dados do
Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged), divulgados
nesta segunda-feira (4) pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), a capital
pernambucana somou 14.990 novas vagas com carteira assinada entre janeiro e
junho deste ano.
O número representa quase
60% do total de 25.366 empregos formais criados em todo o estado de Pernambuco
no mesmo período, evidenciando a importância da capital como polo de geração de
oportunidades no mercado de trabalho regional.
“A economia é um
processo dinâmico e nosso papel enquanto gestão pública é de trabalhar na
arquitetura da geração das oportunidades, observando os cenários e atuando de
maneira estratégica, sobretudo na desburocratização e na atração de novos
investimentos", destacou o secretário de
Desenvolvimento Econômico do Recife, Carlos Andrade Lima.
“Foi um semestre
positivo, e este potencial é fonte primária para o trabalho que desenvolvemos
de forma transversal aqui na Prefeitura”, completou.
O grande protagonista do
saldo positivo foi o setor de Serviços, que sozinho respondeu por 14.048
empregos — o equivalente a 93,7% do total de vagas formais geradas no Recife no
primeiro semestre.
Dentro do segmento, os
maiores destaques foram as áreas de Informação e Comunicação, Atividades
Financeiras, Imobiliárias, Serviços Profissionais e Administrativos, que juntas
contribuíram com 7.358 novas contratações.
Além dos serviços, a Construção
Civil também apresentou desempenho relevante, com 2.210 vagas de saldo positivo,
seguida pela Indústria, com 491 postos formais criados no semestre.
Apesar do bom desempenho no
acumulado do semestre, junho apresentou um leve recuo no saldo de empregos na
capital. Foram registradas 17.760 admissões contra 18.035 desligamentos,
resultando em um saldo negativo de -275 vagas.
Ainda assim, o número de
contratações no Recife é 18,2% maior do que o registrado no mesmo período de
2024, o que aponta uma trajetória de crescimento sustentada e progressiva.
Os números consolidam o Recife
como um dos principais motores da economia pernambucana, respondendo por quase
dois terços das vagas formais criadas no estado no primeiro semestre. Com
políticas voltadas à atração de investimentos, modernização da gestão e
incentivo à economia criativa e tecnológica, a cidade avança como centro
estratégico para o desenvolvimento regional.
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