O movimento conta com o aval
direto do presidente nacional do PSDB, Marconi Perillo, que saiu em defesa da
legalidade da escolha de Diogo Moraes. Segundo ele, a indicação respeitou o
estatuto partidário e seguiu a orientação da Comissão Interventora que hoje
comanda a sigla em Pernambuco, presidida pelo deputado Álvaro Porto.
Perillo lembrou que a
definição da liderança representa também uma mudança de rumos do PSDB em
relação ao Governo de Pernambuco. O diretório nacional foi responsável por
articular o desembarque da legenda da base da governadora Raquel Lyra, após a
saída dela e de seus aliados para o PSD.
“A indicação do líder
do partido na Assembleia Legislativa não se dá por procedimento de eleição, mas
de simples indicação, desde que alinhada às diretrizes da Comissão Interventora
do PSDB local e nacional. O PSDB Nacional, por intermédio da Comissão Interventora
de Pernambuco, indicou movimento de saída da base do governo estadual”,
explicou Perillo.
O dirigente tucano também
rebateu questionamentos sobre prazos estatutários. De acordo com ele, os prazos
de antecedência previstos no estatuto se aplicam apenas a convenções e
diretórios em funcionamento — o que não seria o caso de Pernambuco, já que o
diretório estadual está com atividades suspensas.
Ainda segundo Perillo, o
estatuto do PSDB concede à comissão interventora poder para convocar reuniões,
definir blocos parlamentares, indicar lideranças e tomar decisões
político-parlamentares que devem ser seguidas pelos representantes na Alepe.
A disputa agora segue para nova análise judicial, em meio a um cenário de forte tensão política dentro da Assembleia Legislativa, onde o PSDB tenta se reposicionar após a mudança de sua configuração interna e o rompimento com o governo estadual.
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