De acordo com as
investigações, Wagner e outros quatro fisioterapeutas assinavam e atestavam
falsamente que vítimas — reais ou fictícias — haviam realizado sessões de
fisioterapia. Essas solicitações, por sua vez, partiam de médicos integrantes
do esquema.
Segundo a Polícia Civil, a
organização criminosa estruturava todo o processo para viabilizar as fraudes:
desde a confecção de boletins de ocorrência e laudos médicos até a montagem de
prontuários falsos, que eram usados como base para os pedidos de indenização.
Entre os detidos estão os
apontados como líderes do esquema:
Jonnathan Nascimento Gomes
de Lima, que teria acesso a prontuários de unidades de saúde e utilizava essas
informações para identificar casos que pudessem ser fraudados;
O médico Victor Felipe
Crispim Clemente, também investigado pela suposta participação na emissão de
documentos falsos.
Outro alvo é o policial
civil Severino Evaldo do Nascimento, acusado de facilitar a emissão de boletins
de ocorrência fraudulentos na Delegacia de Glória do Goitá, na Mata Norte.
A ação policial cumpriu 19
mandados de prisão e 19 mandados de busca e apreensão em Pernambuco, Paraíba e
São Paulo. Duas empresas ligadas às fraudes tiveram suas atividades suspensas e
bens bloqueados por determinação judicial.
Em nota conjunta, a Câmara
Municipal de Carpina, a família e a defesa do vereador afirmaram que não irão
se pronunciar até a conclusão do inquérito judicial, destacando que o
parlamentar tem direito à ampla defesa e ao contraditório.
A reportagem tentou contato
com as defesas de Jonnathan Lima e Victor Clemente, mas não obteve retorno. A Secretaria
de Defesa Social (SDS) também não se manifestou sobre a prisão do policial
civil.
Com a deflagração da
Operação Sinistro, a Polícia Civil busca aprofundar as investigações para
identificar o alcance financeiro do esquema e eventuais novas ramificações
dentro e fora de Pernambuco.
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