Com a decisão, o MDB deve
voltar a compor a base do governo na Alepe, embora o partido ainda possa recorrer
da sentença.
Segundo o juiz, a escolha do
líder da bancada é uma prerrogativa exclusiva da própria bancada, e não da
Executiva Estadual do partido:
“A escolha do líder,
salvo melhor juízo, não deveria ser feita por S.Exa. o Presidente da Alepe,
pois a indicação não poderia partir da Executiva do Partido. Compete à própria
bancada a escolha e indicação do líder.”
O magistrado também destacou
que a decisão não questiona a forma como Jarbas Filho exerceu a liderança
anteriormente, mas sim a regularidade do processo que afastou o parlamentar:
“A insurgência do
autor se volta apenas quanto à imposição do nome de Waldemar Borges para
liderar a bancada, embora questione a regularidade de sua filiação.”
Ainda segundo o juiz, houve vícios
de convocação na reunião da Executiva Estadual que determinou a destituição,
além de interpretação equivocada do estatuto do MDB:
“Enxergo uma evidente
infração à diretriz fundamental de organização e funcionamento do MDB, que é a
preservação da democracia interna, de modo a garantir a livre escolha de seus
dirigentes em eleições periódicas, nos diversos níveis de sua estrutura.”
Com a reversão da decisão, Jarbas Filho reassume a liderança da bancada, consolidando a posição do MDB na Assembleia e redefinindo o cenário político interno do partido. A decisão reforça a importância da democracia interna partidária e da autonomia das bancadas legislativas na escolha de seus líderes, evitando interferências externas na estrutura interna dos partidos.
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