A denúncia ganhou força após
um vídeo publicado no dia 6 de agosto pelo youtuber Felca, que possui mais de 4
milhões de inscritos. Na gravação, o criador de conteúdo expôs supostos
exemplos de práticas abusivas nos vídeos de Hytalo, o que gerou intensa
repercussão e levou à mobilização de órgãos de investigação.
Desde então, uma série de
medidas judiciais foi adotada pela Justiça da Paraíba, atendendo a pedidos do
MPPB em uma ação civil pública. Em 12 de agosto, a Justiça determinou o bloqueio
de todas as redes sociais de Hytalo, a proibição de contato com adolescentes
citados nos processos e a desmonetização imediata dos vídeos, para impedir que
o influenciador obtenha ganhos financeiros com o conteúdo já publicado. As
decisões têm caráter provisório.
Além disso, foram expedidos mandados
de busca e apreensão em endereços ligados ao influenciador. De acordo com a
promotora Ana Maria França, a medida visa coletar provas e reforçar a proteção
das vítimas, garantindo que novos conteúdos com esse perfil não sejam
produzidos.
A defesa de Hytalo Santos
declarou que o influenciador “não tinha conhecimento da execução de mandado de
busca e apreensão em uma de suas residências, até mesmo por tratar-se de medida
judicial sigilosa”.
O caso segue sob
investigação, e os promotores ressaltam que a prioridade é resguardar a
integridade física e psicológica das crianças e adolescentes envolvidos.
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