Ação movida pela oposição
alega uso de R$ 31 milhões como 'moeda de troca' eleitoral para influenciar as
eleições. Gestor já foi absolvido em primeira instância e aguarda decisão final
do recurso.
O futuro político do
município de Pedra, no Agreste de Pernambuco, permanecerá em suspense por mais
alguns dias. O Tribunal Regional Eleitoral (TRE-PE) adiou para a próxima
segunda-feira (25) o julgamento do recurso que pode cassar o mandato do
prefeito eleito, Junior Vaz (PV) e de seu vice, Tinan. A sessão, originalmente
prevista para esta quinta-feira (21), foi adiada a pedido do desembargador
relator do caso, Paulo Machado Cordeiro (foto).
No centro da disputa está
uma Ação de Investigação Judicial Eleitoral (AIJE) por Abuso de Poder Econômico
e Político, movida pela coligação de oposição "Frente de Oposição a
Esperança está de Volta" (Avante/PSB), que apoiou a candidatura do
ex-prefeito Francisco Braz. Segundo a denúncia, o então candidato teria se
beneficiado de um esquema de pagamentos oficiais da prefeitura, utilizando-os
como "moeda de troca eleitoral" para garantir votos. A coligação
afirma ter apresentado "inúmeras provas documentais" que sustentam a
alegação, apontando que os valores empenhados e quitados pela gestão em período
próximo às eleições somam quase R$ 31 milhões.
Apesar das acusações, este é
o segundo round de uma batalha judicial que o prefeito já venceu uma vez. Em
junho deste ano, a Justiça Eleitoral da 58ª Zona de Pedra julgou a ação improcedente.
Na ocasião, o juiz Caio Neto concluiu que não houve qualquer abuso de poder ou
irregularidade por parte de Junior Vaz e seu vice, Tinan. Inconformada, a
oposição recorreu da decisão, levando o caso para a análise dos desembargadores
do TRE-PE.
Agora, a população de Pedra
e a classe política da região aguardam com grande expectativa a decisão de
segunda-feira, que poderá manter a sentença de primeira instância e confirmar o
mandato do prefeito, ou reformá-la, levando a uma reviravolta no comando do
município.
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