O protesto foi motivado
pelos relatos de Marcos Rodrigues, pai de Jade, apresentados durante a sessão
da Câmara de Vereadores do município, no último dia 11. Marcos afirmou que a
filha teria sido vítima de falhas no atendimento da UTI pediátrica do Hospital
Regional de Arcoverde, o que teria contribuído para a morte da criança.
“Hoje sou eu como
pai. Amanhã pode ser qualquer um de vocês. Vamos fazer desse hospital um
hospital, não um anexo do necrotério”, declarou Marcos,
emocionado.
Durante a sessão, Marcos
entregou documentos ao vereador e médico Rodrigo Roa, que confirmou alterações
nos exames apresentados, embora tenha ressaltado que não poderia se manifestar
tecnicamente por conta do sigilo profissional. Entre as denúncias relatadas
pelo pai, estão registros médicos com datas incompatíveis e assinaturas
realizadas dias após os atendimentos, além da demora de 15 dias para liberação
do prontuário da filha, que permaneceu internada menos de 12 horas. Em
comparação, no Hospital Mestre Vitalino, onde Jade ficou 10 dias, o prontuário
foi entregue em cinco dias.
Marcos também relatou que a
esposa, enfermeira, teria sido impedida de acompanhar a filha durante a
transferência na ambulância e questionou a qualificação da equipe da UTI
pediátrica, formada por médicos recém-formados.
O pai da criança pediu que a Comissão de Saúde da Câmara investigue o caso e cobre providências para evitar que situações semelhantes se repitam. O ato pacífico durante o programa estadual evidencia a preocupação de familiares e da população com a qualidade dos serviços de saúde em Arcoverde, reforçando a necessidade de maior fiscalização e responsabilidade das unidades hospitalares. Da Itapuama FM
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