Endereçado também à
secretária de Desenvolvimento Urbano e Obras, Cláudia Bethânia Bezerra Correia;
ao secretário de Desenvolvimento Econômico, Everton Guedes Brito; e ao
representante do Departamento de Arrecadação Municipal (DAMPE), Eric Guedes de
Brito, o documento expressa preocupação com os impactos negativos da ação,
tanto simbólicos quanto econômicos.
A CDL destaca que a ocupação
da praça por uma estrutura comercial vinculada a uma grande rede varejista
nacional representa uma afronta ao princípio do uso coletivo e democrático dos
espaços públicos. A entidade alerta para o risco de esvaziamento do centro
comercial tradicional e para os prejuízos causados aos lojistas que mantêm suas
atividades com regularidade, pagam tributos e geram empregos ao longo de todo o
ano.
Em tom crítico, o ofício
utiliza uma referência ao poeta Castro Alves para reforçar sua posição: “A
praça é do povo”. Segundo a CDL, a instalação da loja contraria esse princípio
ao transformar um espaço público em vitrine de interesses privados,
especialmente sem um debate prévio com os setores diretamente afetados.
“A surpresa e a
indignação foram unânimes entre os comerciantes locais. Não se trata de impedir
a concorrência, mas de garantir isonomia e respeito ao comércio que sempre
esteve presente nas dificuldades e no desenvolvimento da cidade”,
afirma o texto.
Ao final do documento, a CDL solicita que a Prefeitura esclareça os critérios utilizados para autorizar a instalação da loja temporária e apela ao “bom senso” da gestão para que episódios semelhantes não se repitam. A entidade ainda reafirma sua disposição para o diálogo, mas deixa claro que defenderá os interesses do comércio local sempre que considerar que eles estão sendo ameaçados. A Prefeitura de Pesqueira ainda não se manifestou oficialmente sobre o caso. Da TVPesqueira
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