Em entrevista ao Blog Ponto
de Vista, Porto disparou contra a parlamentar e procuradora federal:
— “A realidade bateu à
porta da deputada Débora Almeida: o recurso do PSDB foi julgado favoravelmente
ao partido. Ironia do destino, ou descuido jurídico, é que justamente Débora,
que além de parlamentar é procuradora federal, havia assegurado em alto e bom
som, inclusive com notas na imprensa, que o agravo não existia. Pois bem,
existia, tramitou, foi apreciado e decidiu o jogo. Moral da história: a procuradora
não soube procurar, e o resultado chegou sem precisar de narrativas fantasiosas
para tentar se impor”, afirmou.
A decisão de segunda
instância anulou os efeitos da sentença anterior, proferida em 21 de agosto
pelo juiz Fernando Jorge Ribeiro Raposo, da 16ª Vara Cível da Capital, que
havia dado razão a Débora ao questionar a validade da reunião partidária que
escolheu Diogo Moraes como líder. Agora, com efeito suspensivo concedido, o
tucano reassume a chefia da bancada.
Além de consolidar a
liderança no PSDB, Moraes também mantém a presidência da CPI que investiga os
gastos com publicidade do Governo de Pernambuco — posto estratégico conquistado
quando levou a sigla para integrar oficialmente o bloco de oposição na Alepe.
O episódio expõe não apenas uma
disputa interna pelo comando do partido no Legislativo, mas também fragiliza a
imagem de unidade do PSDB em Pernambuco. Enquanto Álvaro Porto celebra a
vitória judicial e o fortalecimento de Diogo Moraes, Débora Almeida amarga um
revés político e jurídico que pode repercutir nos próximos embates dentro da
legenda.
Com a nova configuração, o
PSDB segue dividido, e a crise interna tende a se arrastar até que a Justiça dê
uma palavra definitiva sobre a validade das decisões partidárias — cenário que
mantém em aberto os rumos da bancada tucana no Estado.
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