“Conversei com o pai da
Juliana e determinei que o Itamaraty preste todo apoio à família, incluindo o
translado do corpo ao Brasil”, escreveu Lula nas redes sociais. A iniciativa
ocorre após o Ministério das Relações Exteriores afirmar, um dia antes, que não
arcaria com os custos por conta da legislação brasileira, que veda
expressamente esse tipo de despesa com recursos públicos.
A negativa inicial gerou
forte repercussão nas redes sociais, com críticas de opositores do governo e
comparações com episódios anteriores, como o envio de um avião da FAB para
buscar a ex-primeira-dama do Peru, Nadine Heredia, e a mobilização da
primeira-dama Janja no resgate do cavalo Caramelo, durante as enchentes no RS.
A indignação foi tamanha que o prefeito de Niterói (RJ), Rodrigo Neves (PDT),
chegou a anunciar que o município arcaria com o custo do transporte.
Juliana era natural de
Niterói e realizava uma trilha no Monte Rinjani quando caiu de um penhasco. Seu
corpo foi encontrado no dia 24, encerrando uma busca intensa na região. A
mudança de postura do governo federal mostra a força da pressão pública diante
de um caso com forte apelo humano e simbólico.
Apesar da legislação brasileira considerar esse tipo de situação como de interesse exclusivamente familiar, a sensibilidade do caso e a indignação popular provocaram um reposicionamento do Executivo.
👉 Acompanhe mais notícias e curta
nossas redes sociais:
Nenhum comentário:
Postar um comentário