quinta-feira, 26 de junho de 2025

Lula determina translado do corpo de Juliana Marins e muda posição do Itamaraty

                Diante da comoção nacional e das críticas à atuação do Itamaraty, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) determinou nesta quinta-feira (26) que o Ministério das Relações Exteriores providencie o translado do corpo da brasileira Juliana Marins, de 27 anos, morta após uma queda durante trilha no vulcão Rinjani, na Indonésia. A decisão foi anunciada após uma conversa telefônica entre Lula e o pai da jovem, Manoel Marins.

“Conversei com o pai da Juliana e determinei que o Itamaraty preste todo apoio à família, incluindo o translado do corpo ao Brasil”, escreveu Lula nas redes sociais. A iniciativa ocorre após o Ministério das Relações Exteriores afirmar, um dia antes, que não arcaria com os custos por conta da legislação brasileira, que veda expressamente esse tipo de despesa com recursos públicos.

A negativa inicial gerou forte repercussão nas redes sociais, com críticas de opositores do governo e comparações com episódios anteriores, como o envio de um avião da FAB para buscar a ex-primeira-dama do Peru, Nadine Heredia, e a mobilização da primeira-dama Janja no resgate do cavalo Caramelo, durante as enchentes no RS. A indignação foi tamanha que o prefeito de Niterói (RJ), Rodrigo Neves (PDT), chegou a anunciar que o município arcaria com o custo do transporte.

Juliana era natural de Niterói e realizava uma trilha no Monte Rinjani quando caiu de um penhasco. Seu corpo foi encontrado no dia 24, encerrando uma busca intensa na região. A mudança de postura do governo federal mostra a força da pressão pública diante de um caso com forte apelo humano e simbólico.

Apesar da legislação brasileira considerar esse tipo de situação como de interesse exclusivamente familiar, a sensibilidade do caso e a indignação popular provocaram um reposicionamento do Executivo. 

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