Apesar do entusiasmo com o
início da "era Ancelotti", o Brasil apresentou um futebol tímido e
pouco criativo. A equipe mostrou uma leve melhora em relação aos últimos jogos,
mas voltou a esbarrar nas mesmas dificuldades: passes imprecisos, decisões
equivocadas e uma clara falta de entrosamento, especialmente no setor ofensivo.
O adversário, por outro lado, vive grande fase nas Eliminatórias e foi
impulsionado pela força da torcida em Guayaquil.
Com o resultado, o Brasil se
mantém na quarta colocação, com 22 pontos. O Equador, em ascensão, chegou aos
24 e assumiu a vice-liderança. A Argentina lidera com 31 pontos, e o Paraguai
aparece em terceiro, também com 24.
Ancelotti teve apenas três
sessões de treinamento com o grupo antes da partida e viu, do banco, os mesmos
problemas que assombraram seus antecessores – Ramon Menezes, Fernando Diniz e
Dorival Júnior. A seleção encontrou enormes dificuldades para articular jogadas,
criar chances reais de gol e impor seu estilo de jogo.
A expectativa agora gira em
torno da evolução da equipe nos próximos dias. O próximo desafio será na
terça-feira (10), às 21h45, contra o Paraguai, na Neo Química Arena, em São
Paulo. O confronto pode ser decisivo: dependendo dos resultados paralelos, a
vitória pode assegurar matematicamente a vaga brasileira na Copa do Mundo.
Para a próxima rodada, o
técnico contará com o retorno do atacante Raphinha, suspenso na partida contra
o Equador. A presença do jogador é vista como importante para oferecer maior
profundidade ao ataque.
A Seleção, mesmo sem perder, ainda não empolgou. A torcida brasileira espera que, com mais tempo de trabalho e a chegada de reforços importantes, Ancelotti consiga finalmente dar a sua identidade à equipe. Foto: Rafael Ribeiro/CBF
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