A decisão surpreendeu parte
do mercado financeiro, que apostava na interrupção do ciclo de alta iniciado em
setembro de 2024. De acordo com pesquisa conduzida pelo próprio Banco Central
com mais de 130 instituições financeiras, a maioria dos analistas acreditava
que o cenário econômico já justificava a manutenção da taxa anterior. No
entanto, a avaliação do Copom foi de que a pressão inflacionária ainda exige um
aperto monetário mais intenso.
Essa foi a sexta alta
consecutiva da Selic. A medida visa conter a inflação, principal objetivo da
política monetária brasileira, mas também tem reflexos diretos no consumo, no
crédito, no investimento e na dívida pública.
O Copom é composto por nove
membros, incluindo o presidente do BC e oito diretores. Em 2025, pela primeira
vez, a maioria do colegiado foi indicada pelo presidente Lula, o que também
repercutiu no debate político e no mercado financeiro. Os sete votos de seus
indicados foram determinantes para a decisão.
A Selic influencia diretamente todas as taxas de juros praticadas no país: desde os empréstimos bancários e financiamentos de longo prazo, até o rendimento de investimentos em renda fixa. Para os consumidores, a alta da Selic significa crédito mais caro e menor estímulo ao consumo.
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