Segundo o ministro, Câmara
descumpriu uma medida cautelar que o impedia de utilizar redes sociais. A
quebra da determinação veio à tona após o advogado de Câmara, Eduardo Kuntz,
informar ao STF que foi procurado pelo ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, Mauro
Cid, por meio do Instagram. O advogado apresentou capturas de conversas que
teve com Cid na plataforma, apontando que as interações sugerem uma possível tentativa
de interferência no inquérito.
A situação se agravou após
revelações feitas pela TV Globo, que teve acesso ao conteúdo das mensagens.
Nelas, Kuntz questiona Cid sobre detalhes da delação premiada feita à Polícia
Federal, sugere como o delator deveria se referir a Marcelo Câmara nos
depoimentos, e pergunta se o acordo de colaboração foi feito espontaneamente ou
mediante pressão dos investigadores.
Essas conversas violam as
cláusulas do acordo de delação de Mauro Cid, que impõem sigilo absoluto sobre
seu conteúdo. Além disso, os investigados estão terminantemente proibidos de
manter contato entre si, seja direta ou indiretamente.
A decisão de Alexandre de Moraes reforça o controle rigoroso sobre os réus envolvidos nos ataques à democracia e sinaliza a intolerância do Supremo com qualquer tentativa de obstrução da Justiça ou violação das medidas impostas pelo tribunal.
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