No primeiro trimestre deste
ano, o estado atingiu uma taxa de desocupação de 11,6%, superando a média
nordestina de 9,8% e ficando à frente de todas as demais unidades da federação.
Em comparação com o último trimestre de 2024, houve um aumento de 1,4 ponto
percentual, quando o índice era de 10,2%.
Atualmente, 495 mil
pernambucanos estão em situação de desemprego, o que representa 45 mil pessoas
a mais em relação ao trimestre anterior. Bahia (10,9%) e Piauí (10,2%) aparecem
logo atrás de Pernambuco no ranking nacional. Por outro lado, estados como Santa
Catarina (3,0%), Rondônia (3,1%) e Mato Grosso (3,5%) registraram as menores
taxas de desocupação no período.
Segundo o levantamento, os jovens
de 14 a 24 anos representam o grupo mais afetado pelo desemprego em Pernambuco.
A taxa nesta faixa etária chega a cerca de 25%, ou seja, um a cada quatro
jovens aptos ao trabalho está sem ocupação. Esse índice vai diminuindo conforme
o avanço da idade, sendo mais baixo entre os trabalhadores idosos.
Apesar do crescimento
recente, o IBGE lembra que a taxa de desemprego atual ainda está 6,4 pontos
percentuais abaixo do maior patamar já registrado em um primeiro trimestre na
série histórica da pesquisa, que foi de 18% no ano de 2018, antes da pandemia
da Covid-19.
Pernambuco possui hoje 7,9
milhões de pessoas em idade de trabalhar (a partir dos 14 anos), mas nem todas
estão ativamente em busca de uma ocupação. O número de pessoas que compõem a força
de trabalho total — ou seja, as que estão ocupadas ou procurando emprego — é de
4,3 milhões no estado.
👉 Acompanhe mais notícias e curta
nossas redes sociais:


Nenhum comentário:
Postar um comentário