Segundo o Intercept, Júlia e
sua mãe, Rosie, enfrentaram pressões psicológicas e judiciais durante o processo,
o que as levou a desistir do procedimento garantido por lei. Um ano depois,
Júlia convive com sofrimento emocional e ideiações suicidas, enquanto a mãe
relata dificuldades para criar o bebê. A reportagem atribui a interferência de organizações
antiaborto à Rede Nacional em Defesa da Vida e da Família, também chamada de Rede
Colaborativa Brasil, composta por médicos, militares, religiosos e apoiadores
políticos alinhados à extrema direita. Elba Ramalho é mencionada como presidente
de honra da rede.
Em resposta à repercussão, Elba Ramalho publicou uma nota oficial em que afirma não ter qualquer envolvimento com a gestão ou ações diretas da instituição. A artista disse receber com carinho as homenagens de diversas entidades das quais é considerada madrinha ou presidente de honra, como hospitais, creches, ONGs de apoio à mulher e crianças, entre outras causas sociais.
“Contudo, não possuo
responsabilidade alguma sobre a gestão operacional dessas entidades. Quem me
conhece sabe do meu profundo envolvimento com a caridade e bondade”,
declarou Elba.
A cantora também cobrou da Rede
Colaborativa Brasil um posicionamento oficial sobre o caso citado na
reportagem, dizendo aguardar que a “verdade seja restabelecida”.
Ela lamentou o que considera “pedras injustas lançadas por pessoas
desinformadas”, reafirmando seu compromisso com causas sociais e seus
valores pessoais.
“Sou uma artista
brasileira com valores inegociáveis, caráter íntegro e um coração cheio de
disposição para servir. Quem me conhece, sabe!”,
concluiu.
A história reacende o debate sobre o acesso ao aborto legal no Brasil, permitido nos casos de estupro, risco de vida à gestante ou anencefalia fetal. Embora garantido por lei, na prática, muitas mulheres enfrentam barreiras legais, médicas e sociais para acessar o direito, especialmente quando há interferência de grupos com motivações religiosas ou ideológicas. A matéria do Intercept critica a atuação dessas organizações.
A Rede Colaborativa Brasil,
até o momento, não se manifestou oficialmente sobre as alegações. Confira
abaixo a nota da cantora Elba Ramalho na integra:
NOTA DE
ESCLARECIMENTO
• CONTUDO, NÃO POSSUO RESPONSABILIDADE ALGUMA SOBRE A GESTÃO OPERACIONAL DESSAS ENTIDADES. Quem me conhece sabe do meu profundo envolvimento com a caridade e bondade.
• Diante da completa falta de conhecimento sobre a história absurda que vem sendo veiculada, aguardo um posicionamento da Rede Colaborativa para que a verdade seja restabelecida. Lamento profundamente as pedras injustas lançadas por pessoas desinformadas. Reafirmo que sou uma artista brasileira com valores inegociáveis, caráter íntegro e um coração cheio de disposição para servir. Quem me conhece, sabe! Deus abençõe a todos! Paz e Bem.
Elba Ramalho.
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