Segundo o advogado da vítima
nesse processo, que tramita sob segredo de justiça, todos os trâmites legais
foram seguidos e o Poder Judiciário reconheceu os elementos apresentados,
concedendo a medida. “Desde então, não houve qualquer novo episódio que
comprometesse a segurança da parte que represento”, afirmou o representante,
que não deu mais detalhes em razão do sigilo judicial.
Além desse caso, o delegado
também responde por agressão a um advogado dentro de uma unidade policial. O
episódio ocorreu no dia 8 de maio de 2024, na Delegacia de Roubos e Furtos de
Carga, no bairro de Afogados, Recife. Na ocasião, o advogado Diego Ugiette
relatou ter sido agredido fisicamente por Luiz Alberto na presença de uma
cliente, sendo empurrado, expulso da sala e agredido verbal e fisicamente.
O caso gerou forte reação da
Ordem dos Advogados do Brasil – Seccional Pernambuco (OAB-PE), que promoveu um ato
de desagravo em frente ao Departamento de Crimes contra o Patrimônio (Depatri),
cobrando respeito às prerrogativas da advocacia e responsabilização do
delegado.
A situação se agravou ainda
mais no último domingo (4), quando Luiz Alberto atirou em Emmanuel Apory, um
morador de Fernando de Noronha que trabalhava alugando guarda-sóis na praia. O
caso ocorreu no Forte dos Remédios, durante uma festa. De acordo com imagens de
câmeras de segurança, o delegado aparece ao telefone, próximo ao banheiro
masculino, e empurra Emmanuel após uma aproximação. Em seguida, acuado, Apory
tenta se defender, mas é atingido com um tiro na perna.
A defesa de Luiz Alberto
alega que ele teria reagido a um suposto assédio à sua namorada, mas a versão é
contestada por moradores da ilha e pelas imagens divulgadas. A Polícia Civil
abriu investigação sobre o caso, e o delegado encontra-se afastado de suas
funções enquanto as apurações estão em andamento.
Até o momento, a defesa do
delegado optou por não se manifestar sobre as novas denúncias.
👉 Acompanhe mais notícias e curta
nossas redes sociais:
Nenhum comentário:
Postar um comentário