“Se não houver reajustes,
vamos ter que fazer cortes que atingirão contratos e a assistência estudantil”,
declarou Gomes. Segundo ele, a UFPE perdeu R$ 8 milhões em 2025, sendo R$ 2,1
milhões da assistência estudantil e R$ 4,6 milhões de contratos essenciais. O
orçamento atual, segundo projeção com base na inflação, deveria ser de R$ 395
milhões.
A reitora da Universidade
Federal Rural de Pernambuco (UFRPE), Maria José Sena, disse que a instituição
já acumula dívida de R$ 7,7 milhões e precisa de R$ 32 milhões para fechar o
ano. “Estamos hoje com aviso de corte de energia e devendo todos os contratos.
O orçamento só cobre oito meses. Não conseguimos fechar o ano”, afirmou.
Também participaram da
coletiva o reitor da Univasf, Télio Nobre Leite, e da Ufape, Airon Aparecido de
Melo. Na Univasf, os cortes já atingem 35% dos contratos com mão de obra e até
40% de outras despesas. “A situação é muito difícil. Temos recursos apenas até
setembro”, disse Télio.
Gomes alertou que a UFPE não tem como arcar com os reajustes dos mais de 60 contratos em vigor, que, somados à assistência estudantil, demandam cerca de R$ 13 milhões mensais. Ele apelou ao Ministério da Educação e ao Governo Federal por uma recomposição imediata do orçamento das universidades.
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