A PEC, de autoria do
deputado Alberto Feitosa (PL), foi aprovada na Comissão de Constituição,
Legislação e Justiça (CCLJ) e agora seguirá para negociação entre Legislativo e
Executivo. Representam o governo na comissão a líder da base, Socorro Pimentel
(União Brasil), e Adalto Santos (PP). Já a oposição será representada pelo
líder Diogo Moraes (PSB) e pelo primeiro vice-presidente da Alepe, Rodrigo
Farias (PSB).
O impacto financeiro da
proposta triplicaria os valores destinados a cada parlamentar, passando de R$ 5
milhões para R$ 17 milhões. O orçamento estadual para 2025 está estimado em R$
55 bilhões.
Uma reunião foi agendada
para a próxima segunda-feira (8), às 10h, na presidência da Alepe, com a
participação de todos os deputados. A governadora Raquel Lyra já iniciou
articulações para esvaziar o plenário e impedir a votação da PEC, o que ocorreu
na última sessão, quando pelo menos 24 parlamentares foram chamados para um
encontro no Palácio do Campo das Princesas.
Feitosa defende que a PEC
segue o modelo adotado no Congresso Nacional e argumenta que Pernambuco teve um
crescimento de arrecadação de 6,2% no último quadrimestre, o que justificaria o
aumento das emendas. O governo, por outro lado, alerta que a medida pode
comprometer o planejamento financeiro do Estado.
Caso seja aprovada, a PEC será promulgada diretamente pelo presidente da Alepe, Álvaro Porto (PSDB), sem necessidade de sanção da governadora.
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