A Primeira Turma da Corte,
formada pelos ministros Alexandre de Moraes, Cármen Lúcia, Flávio Dino, Luiz
Fux e Cristiano Zanin, fechou a votação em 5 x 0, confirmando a aceitação da
denúncia e tornando réus os envolvidos no caso.
Por meio de sua conta na
rede social X (antigo Twitter), Bolsonaro afirmou que o julgamento tem
motivação política e que sua intenção seria "prendê-lo e retirá-lo das
urnas".
"Todos sabem que o que
está em curso é, na verdade, uma espécie de atentado jurídico à democracia: um
julgamento político, conduzido de forma parcial, enviesada e abertamente
injusta por um relator completamente comprometido e suspeito, cujo objetivo é
se vingar, me prendendo e me retirando das urnas. Porque todos sabem que, com
meu nome na disputa, minha vitória e a conquista da maioria no Senado são
resultados inescapáveis. Simples assim", escreveu o ex-presidente.
Bolsonaro ainda relacionou o
julgamento a regimes autoritários, citando a Nicargáua e a Venezuela, e sugeriu
que a comunidade internacional está observando o processo judicial no Brasil.
Para ele, o caso representa uma tentativa de "eliminar a oposição por via
judicial", por meio de "perseguição seletiva" e "acusações
vagas de extremismo ou de ameaça à democracia".
Com a decisão do STF,
Bolsonaro e seus aliados responderão como réus na Justiça. O próximo passo será
a análise das provas e o desenvolvimento do processo, que pode resultar em
novas sanções ou mesmo em condenação.
O caso segue gerando repercussão política e jurídica, sendo acompanhado de perto por setores da sociedade e por atores internacionais. Foto: Hugo Barreto/Metrópole
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