A medida foi adotada após a
identificação de diversas irregularidades cometidas pelo Instituto de
Desenvolvimento Institucional Brasileiro (IDIB), empresa responsável pela
organização do concurso, as quais comprometeram a legalidade, transparência e
isonomia do certame.
O MPPE apurou que o IDIB
descumpriu disposições fundamentais do edital e dos princípios que regem a
Administração Pública, tendo sido constatados, entre outros problemas:
descumprimento do horário das provas objetivas, ocasionando tratamento desigual
entre candidatos; falta de transparência na divulgação das listas de inscritos,
impossibilitando a conferência de dados pelos candidatos; ausência de acesso ao
gabarito e às respostas da prova objetiva, dificultando o exercício do direito
de recurso; não divulgação do resultado preliminar dentro do prazo,
comprometendo o planejamento dos candidatos; atrasos e falhas no cumprimento do
cronograma previsto no edital, sem justificativa formal; ineficiência nos
canais de comunicação com os candidatos, com registro de inúmeras reclamações
na Ouvidoria do MPPE de candidatos que não conseguiram contato pelos meios
oficiais da organizadora; não atendimento aos ofícios enviados pelo Ministério
Público, reforçando a falta de compromisso com a transparência e fiscalização
do certame.
Ademais, durante as investigações, a Promotoria de Justiça de Lagoa Grande tomou conhecimento de que outros concursos públicos organizados pelo IDIB, em diferentes estados, apresentaram irregularidades semelhantes e enfrentam questionamentos judiciais.
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