O delegado Fábio Lopes, um
dos responsáveis pelo caso, afirmou que um advogado foi designado para
acompanhar o interrogatório. "À noite, ele quis confessar o crime. Nesse
impasse, os advogados dele foram embora", explicou Luiz Carlos, diretor da
Polícia Civil na Grande São Paulo.
Apesar da declaração oficial
da Polícia Civil, a defesa de Maicol contesta a legalidade da confissão. O
advogado Flávio Ubirajara declarou que o depoimento pode ter sido obtido sob
coação e que a equipe de defesa não foi previamente informada sobre a intenção
do cliente de se manifestar.
"Maicol relatou ter
sido submetido a forte pressão psicológica, o que pode configurar coação.
Estamos trabalhando para esclarecer todas essas inconsistências e garantir que
seu direito à ampla defesa seja respeitado", afirmou Ubirajara ao g1. Ele
também ressaltou que a suposta confissão ocorreu durante o período noturno e
sem a presença dos advogados constituídos, o que, segundo ele, pode violar o
devido processo legal e os direitos do investigado.
A defesa do suspeito afirmou que seguirá acompanhando o caso de perto e tomará as medidas cabíveis para garantir que a verdade prevaleça. A Polícia Civil, por sua vez, reforça que o caso está esclarecido e que as investigações seguem para o encerramento do inquérito.
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