"Eu acho que na hora
que você solta um inocente ou uma pessoa que não teve um envolvimento muito
grande (no 8 de janeiro) é uma forma de você pacificar. Esse País precisa ser
pacificado. Ninguém aguenta mais esse radicalismo. A gente vive atrás de culpados.
Nós estamos precisando procurar quem ajude a resolver os problemas",
afirmou Múcio.
O ministro também reforçou
sua posição quanto à necessidade de dosimetria nas punições aplicadas aos
envolvidos nos atos antidemocráticos. Segundo ele, há diferentes níveis de
responsabilidade entre os participantes.
"Se foi um golpe, quem
organizou que pague. E aqueles que tomaram seus ônibus, estavam lá tirando foto
do celular? Tinham os que entraram quebrando, tem os que ficaram do lado de
fora. Tem de todo tipo. Você não pode condenar uma pessoa, dar a mesma pena a
quem armou, a quem financiou, a uma pessoa que foi lá encher o movimento",
disse.
Múcio destacou que há
diferença entre aqueles que depredaram prédios públicos e os que apenas
acompanharam os protestos sem envolvimento direto na violência. Ele reiterou a
necessidade de um tratamento jurídico proporcional, evitando punições
excessivas para casos de menor gravidade.
As declarações do ministro
ocorrem em meio a um debate sobre as consequências judiciais dos atos de 8 de
janeiro, nos quais radicais invadiram e depredaram o Palácio do Planalto, o
Congresso Nacional e o Supremo Tribunal Federal. Até o momento, diversos
envolvidos foram julgados e condenados, enquanto outros aguardam o desfecho de
seus processos na Justiça.
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