terça-feira, 11 de fevereiro de 2025

Múcio defende soltura de inocentes e penas proporcionais para atos de 8 de janeiro

              O ministro da Defesa, José Múcio Monteiro, defendeu na última segunda-feira (10), durante sua participação no programa Roda Viva, a necessidade de soltar inocentes ou pessoas com participação mínima nos atos de 8 de janeiro como um meio para "pacificar o País".

"Eu acho que na hora que você solta um inocente ou uma pessoa que não teve um envolvimento muito grande (no 8 de janeiro) é uma forma de você pacificar. Esse País precisa ser pacificado. Ninguém aguenta mais esse radicalismo. A gente vive atrás de culpados. Nós estamos precisando procurar quem ajude a resolver os problemas", afirmou Múcio.

O ministro também reforçou sua posição quanto à necessidade de dosimetria nas punições aplicadas aos envolvidos nos atos antidemocráticos. Segundo ele, há diferentes níveis de responsabilidade entre os participantes.

"Se foi um golpe, quem organizou que pague. E aqueles que tomaram seus ônibus, estavam lá tirando foto do celular? Tinham os que entraram quebrando, tem os que ficaram do lado de fora. Tem de todo tipo. Você não pode condenar uma pessoa, dar a mesma pena a quem armou, a quem financiou, a uma pessoa que foi lá encher o movimento", disse.

Múcio destacou que há diferença entre aqueles que depredaram prédios públicos e os que apenas acompanharam os protestos sem envolvimento direto na violência. Ele reiterou a necessidade de um tratamento jurídico proporcional, evitando punições excessivas para casos de menor gravidade.

As declarações do ministro ocorrem em meio a um debate sobre as consequências judiciais dos atos de 8 de janeiro, nos quais radicais invadiram e depredaram o Palácio do Planalto, o Congresso Nacional e o Supremo Tribunal Federal. Até o momento, diversos envolvidos foram julgados e condenados, enquanto outros aguardam o desfecho de seus processos na Justiça.

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