Segundo Cid, Bolsonaro era
cercado por grupos que se dividiam entre a busca por indícios de fraude nas
urnas eletrônicas e a defesa de um golpe de Estado. Gilson Machado figurava
entre os membros da chamada "ala mais radical", ao lado do
ex-ministro Onyx Lorenzoni, dos senadores Jorge Seif (PL-SC) e Magno Malta
(PL-ES), do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), do general da reserva
Mário Fernandes e da ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro.
Dos citados, apenas o
general Mário Fernandes foi indiciado pela Polícia Federal e denunciado pela
Procuradoria-Geral da República (PGR). Ele está preso desde novembro de 2024
por envolvimento em um plano para assassinar o presidente Lula (PT) e outras
autoridades. Os demais mencionados não foram denunciados pela PGR, mas os
relatos de Cid os colocam no centro de uma das maiores crises políticas
recentes.
O ex-ajudante de ordens relatou que os integrantes dessa ala mantinham contato frequente com Bolsonaro, incentivando-o a dar um golpe e assegurando-lhe que tinha apoio popular e de grupos armados, como os CACs (colecionadores, atiradores e caçadores). Apesar das afirmações, Cid disse que não sabe se os citados levavam documentos ao ex-presidente e que não presenciou todos os encontros.
A revelação coloca Gilson Machado e outros aliados de Bolsonaro sob os holofotes, ampliando os desdobramentos da crise política e reforçando as investigações sobre uma possível tentativa de golpe no Brasil.
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