A cerimônia de posse de
Trump está marcada para segunda-feira (20), em Washington. Os advogados de
Bolsonaro juram que a viagem seria rápida, de 17 a 22 de janeiro, com
passaporte emprestado e tudo mais. Mas há um detalhe: o documento dele está de
castigo desde fevereiro de 2024, quando a Polícia Federal apreendeu o
passaporte no meio das investigações sobre aquele suposto plano de golpe que
tentou manter Bolsonaro no poder.
O procurador-geral, Paulo
Gonet, não viu nenhuma razão para liberar o ex-presidente para esse "tour
diplomático". Afinal, como ele bem colocou, Bolsonaro "não exerce
função que justifique representar o Brasil numa cerimônia oficial lá fora".
Ou seja, a ida à posse de Trump seria, no máximo, uma viagem a turismo político
– e, convenhamos, as circunstâncias não ajudam.
A retenção do passaporte,
segundo Gonet, é coisa séria. Não é para estragar o rolê de ninguém, mas para
garantir que o ex-presidente não fuja e que as investigações sigam firmes e
fortes. Além disso, manter o passaporte guardadinho preserva "substancial
interesse público" no meio dessas investigações criminais.
Se Bolsonaro sonhava em desfilar em Washington, é melhor já ir considerando outra programação para os próximos dias. Quem sabe um passeio pelo Brasil mesmo? Afinal, por aqui, o passaporte não é tão necessário.
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