A incorporação às Forças
está prevista para ocorrer no primeiro semestre de 2026 (de 2 a 6 de março) ou
no segundo semestre (de 3 a 7 de agosto). A duração do serviço militar será de
12 meses, podendo ser prorrogado por até oito anos.
Este ano estão sendo
oferecidas 1.465 vagas – 1.010 vagas para o Exército; 300 para a Aeronáutica e
155 para a Marinha. O número de vagas para mulheres no serviço militar
voluntário crescerá progressivamente até que atinja 20% das vagas.
As interessadas devem
residir em um dos 28 municípios (de 14 estados) previstos no Plano Geral de
Convocação, estabelecido em portaria do Ministério da Defesa: Águas Lindas de
Goiás (GO), Belém (PA), Belo Horizonte (MG), Brasília (DF), Campo Grande (MS),
Canoas (RS), Cidade Ocidental (GO), Corumbá (MS), Curitiba (PR), Florianópolis
(SC), Formosa (GO), Fortaleza (CE), Guaratinguetá (SP), Juiz de Fora (MG),
Ladário (MS), Lagoa Santa (MG), Luziânia (GO), Manaus (AM), Novo Gama (GO),
Pirassununga (SP), Planaltina (GO), Porto Alegre (RS), Recife (PE), Rio de
Janeiro (RJ), Salvador (BA), Santa Maria (RS), Santo Antônio do Descoberto
(GO), São Paulo (SP) e Valparaíso de Goiás (GO).
Ao serem incorporadas, as
mulheres trabalharão nos cargos de marinheiros-recrutas (Marinha), soldados
(Exército) ou soldados de segunda-classe (Força Aérea). Após o ato de
constituição, o serviço militar, que tem duração inicial de 12 meses, será
obrigatório e poderá ser prorrogado anualmente por até oito anos, conforme
disposições da legislação vigente.
Além da remuneração, as
jovens terão direito a benefícios, como adicional de férias, acesso ao sistema
de saúde, auxílio-alimentação, auxílio-transporte, auxílio-natalidade, licença
maternidade, auxílio pré-escolar, contagem do tempo de serviço militar para
aposentadoria, dentre outros, de forma igualitária aos direitos dos homens que
são incorporados no serviço militar obrigatório.
Atualmente as Forças Armadas
contam com 37 mil mulheres atuando principalmente nas áreas da saúde, ensino e
logística. Elas correspondem a cerca de 10% do efetivo. Com a iniciativa
inédita de aceitar o alistamento de mulheres, a Defesa brasileira deve aumentar
gradativamente o número de mulheres nas Forças.
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