sexta-feira, 8 de novembro de 2024

MPE pede cassação e ineligibilidade de prefeita, vice e vereador eleitos

                O Ministério Público Eleitoral pediu a cassação dos diplomas da prefeita, da vice-prefeita e de um vereador eleitos nas Eleições de 2024 no município de Mulungu, localizado no Agreste da Paraíba. Segundo a Ação de Investigação Judicial Eleitoral (AIJE), os acusados ​​são réus por abuso de poder político, conduta vedada e captação ilícita de votos.

Ao total, são seis réus citados no processo, entre eles, o atual vice-prefeito de Mulungu, Dyego Moura (PP):

Daniela Rodrigues Ribeiro, candidata eleita para o cargo de prefeita de Mulungu;

Joana D´Arc Rodrigues Bandeira (D’Arc Bandeira), candidata eleita a vice-prefeita

Leonel Soares de Souza Moura (Leo Moura), candidato eleito para o cargo de vereador

Dyego Maradona Assis de Moura, vice-prefeito de Mulungu

José Leonel de Moura (Zé Leonel), pai do vice-prefeito, presidente da Comissão Provisória do Partido Progressistas de Mulungu e ex-chefe de gabinete da Prefeitura de Mulungu

José Ribeiro Rodrigues, marido da candidata Daniela Ribeiro e o servidor público municipal

Além da cassação dos diplomas, o MPE também pediu a aplicação de multa e a decretação da inelegibilidade de todos os citados; a anulação dos votos dados na eleição municipal de 2024 às candidatas aos cargos de prefeita e vice-prefeita de Mulungu, Daniela Ribeiro e D´Arc Bandeira, respectivamente, bem como ao candidato a vereador, Léo Moura.

A ação foi proposta pela promotora da 75ª Zona Eleitoral de Gurinhém, Jaine Aretakis Didier, e é um desdobramento de um Procedimento Preparatório Eleitoral instaurado para apurar uma denúncia de assédio eleitoral, contra servidores públicos e eleitores de Mulungu.

Em nota, a defesa de Daniela Ribeiro afirmou que "não há qualquer prova concreta que vincule diretamente a prefeita eleita aos atos investigados" e classificou as acusações como "genéricas e desproporcionais". Sobre D’Arc Bandeira, Leo Moura e José Ribeiro, a defesa afirma que não houve "conduta irregular capaz de comprometer a lisura do processo eleitoral" e que as alegações serão esclarecidas ao longo do processo. Do G1 

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